quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Vi.

Bom! Para começar a minha infância não foi das melhores. Começou quando meus pais se separaram, minha família era muito pobre, mas meus avós maternos eram bem de vida. Lembro que até teve um tempo que eles tinham um restaurante, onde minha mãe trabalhava para sustentar a mim e as minhas irmãs, meu pai era policial militar e ajudava minha mãe só com um rancho em que ele ganhava, só isso.
Ás vezes meu pai aparecia para nos visitar, daí eles começavam a discutir. Meu pai batia muito na minha mãe, teve tempos em que quando eu via meu pai chegando, eu já corria para os braços da minha mãe só para o meu pai não bater nela, pois comigo no colo ele não a agredia.
Minha mãe começou a beber cada vez mais e mais, pois sofria muito, com o tempo ela virou uma alcoólatra, me lembro que certo dia vieram de ambulância buscar ela para um centro de tratamento, chorei muito aquele dia.
 Certo dia meu pai entrou com um pedido de guarda, minha e da minha irmã, alegando o vicio da minha mãe. Assim ele conseguiu o aval da justiça e sem dó nem piedade nos tirou de nossa mãe, sem pensar que estava machucando o nosso sentimento e o dela.
Passou o tempo e minha mãe se envolveu com outro homem e foi embora. Aquele dia foi o mais triste da minha vida, ela vinha nos visitar quando podia, depois ela não pareceu mais.
Eu tinha de 6 para 7 anos de idade quando minha tia, que eu tenho como  minha segunda mãe, me chamou e chorando me falou que minha mãe tinha falecido. O mundo desabou em cima de minha cabeça, naquela hora senti vontade de morrer, de sair correndo e nunca mais aparecer, chorei,  chorei tanto, não queria acreditar que minha mãe havia falecido.
Com o tempo aprendi a me conformar com o fato que eu não tinha mais minha mãe, mas antes que eu tivesse achado a paz interior e a paz exterior, meu pai se casou com outra mulher e daí começou o inferno da minha adolescência. Minha madrasta não gostava nem de mim, nem da minha irmã, ela começou então a fazer fofocas para meu pai, assim ele acreditava e batia muito em nós, tanto que chegávamos a fugir de casa.
Foram muitas brigas e sofrimentos, sabe o que e passar o dia das mãe nas ruas. Passava pelas casas e todas as famílias reunidas festejavam o dia das mães e eu só olhava e girava a cidade com saudade de minha mãe, mas não podia fazer nada, só estava com a roupa do corpo. 
Pois bem, cresci em meio a tanto sofrimento, mas sobrevivi . Me mudei para Guaporé e comecei a trabalhar, a me virar para sobreviver, paguei pensão por um longo tempo.
Sobre os amores, não tive muitos, até encontrar minha mulher, com quem me casei e convivo com a quase 21 anos, nesse tempo de rua, sofri, mas nunca me entreguei as drogas ou a marginalidade, sempre mantive minha cabeça erguida  e encarei a vida de cara limpa.
Hoje sou casado e minha maior felicidade foi ter sido pai de uma menina maravilhosa, atualmente com 12 anos de idade, sofremos muito eu e minha mulher para termos nossa casa. Hoje somos muito felizes, levo minha vida familiar tranquilamente, com harmonia e compreensão que um lar  merece.
Tinha parado de estudar, agora voltei, depois de 25 anos longe dos estudos, estou me formando no final deste ano 2009, tudo graças ao incentivo de minha mulher e para dar exemplo para minha filha, afinal, nunca é tarde para alcançar algum objetivo, sei que não vai ser fácil, ainda mais aos 41 anos.
Sonhos em dar uma vida melhor para minha família e vou para batalhar para isso, já que cheguei até aqui, não vou desistir tão fácil.
Quando ao futuro, espero conseguir tudo o que sempre quis para mim e para minha família, vou batalhar lutar até que DEUS permitir, pois o futuro somos nós quem fazemos, basta ter  força de vontade e encarar as barreiras que a vida nos proporciona ao longo do tempo.
 Não podemos desistir de nossos sonhos, eles estão tão perto, basta estender a mão e pegá-los, é só acreditar nos nossos sonhos, só assim eles se realizarão.       
 






Vag.

Morei no interior até a quarta série, tinha que acordar cinco e meia da manhã para ir á escola, meu pai me levava até a parada de ônibus á cavalo, quando chovia ele me levava de carro.
O transporte era só de manhã, aí quando passei para a quinta série, me abriguei a vir morar com minha madrinha na cidade.
Aqui consegui um emprego, trabalhava de manhã e estudava de tarde. Quando acabei o primeiro ano, passei a trabalhar todo o dia e estudar de noite.
Quando acabar de estudar não pretendo fazer faculdade, mas sim, fazer cursos para me dar bem na vida.
 





Re.

Minha história começa no dia 26/03/1990, sou filho único, morei no interior nos meus primeiros meses de vida, logo após vim morar na cidade.
Tive uma infância tranquila, fui criado pela minha avó até os meus cinco anos de idade e dei muito trabalho a ela, pois eu era uma criança travessa, mas fui me ajeitando com o tempo.
Depois fui criado por minha tia por alguns meses, logo após passei a ser criado por uma vizinha, até os meus oito anos de idade, daí por diante fui aprendendo a me virar sozinho.
Meus pais não participaram ativamente do meu crescimento, pois sempre trabalharam muito, principalmente minha mãe, que trabalha no hospital e tinha que cumprir turnos.
Minha passagem pela adolescência foi boa, não causei grandes problemas para meus pais, só algumas aprontadinhas de vez em quando, mas nada de grave.
Atualmente curso o terceiro ano, pretendo me formar na escola e quem sabe um dia fazer uma faculdade. Muitas pessoas dizem que eu tenho talento para o desenho, portanto acho que talvez eu faria engenharia. Espero que eu tenha um futuro bom pela frente e quem sabe constituir uma bela família.

Jo.

Nasci no dia 6 de setembro de 1991 na cidade de Condor.
O nome da minha mãe e N. e do meu pai é L.´
Na cidade de Condor vivi até os 10 anos, onde vivi bons momentos e ruins também . Meus colegas de escola eram muito legais, nós  fazíamos muita bagunça na sala de aula, era muito divertido.
Meu  pai  é caminhoneiro  e eu viajava muito com ele nos finais de semana, eu gostava muito mas daí meu pai e minha mãe se separaram e eu vim mora em Guaporé em 1999, fiquei muito triste.
Em Guaporé, o começo foi muito ruim, eu não conhecia ninguém,  nem tinha amigos para brincar. Mas depois de uns  4 meses comecei a fazer novos amigos. Quando comecei a estudar foi muito bom, porque conheci novos amigos, novas professoras e daí não me senti mais triste.  Na escola conheci o Luan, um grande amigo.
Depois mudei de casa e comecei a estudar no Bandeirante, lá eu não conhecia ninguém, só o Luan. O tempo foi passando, completei meus 16 anos e comecei a sair com meu irmão e o Luan meu amigo.
Depois de algum tempo conheci uma guria por quem me apaixonei, muito o nome dela e NICOLE,  a gente começou a ficar e foi indo, foi indo, e agora nós estamos juntos fazem  2 anos. Eu amo muito ela.
Ano passado foi um ano muito triste, morreu minha sobrinha de atropelamento, foi um ano muito triste para minha família. Mas hoje minha vida é boa, vou visitar meu pai todo o final de ano.
Esse ano pretendo acabar a escola e seguir minha vida a o lado da minha namorada.
Essa é a minha história de vida.





J.

Nasci em Lagoa Vermelha, minha mãe não sabia qual nome colocaria em mim, até eu chegou em casa e ligou a televisão e estava passando um filme no qual a atriz se chamava J., daí veio meu nome.
Quanto eu tinha 1 ano e alguns meses, meu pai e minha mãe se separaram, minha mãe foi embora comigo e com meu irmão de 2 anos para Passo Fundo, fomos morar junto com minha avó materna.
Ficamos um tempo lá e minha mãe resolveu ir embora para Bento Gonçalves, levou meu irmão com ela e eu fiquei com minha avó. Eles não deixavam meu pai ver a gente, diziam que ele queria nos levar com ele.
Lá em Bento minha mãe conheceu meu padrasto, se casou novamente e veio morar em Guaporé.
Eu estudei e morei 16 anos em Passo Fundo, então resolvi mudar de cidade, vim para Guaporé com minha mãe. Ah!! E meu pai a gente nunca mais viu.
Esse ano recebi uma notícia de que ele tinha falecido! Adivinhem aonde? Aqui em Guaporé!!! Consciência né? Ele estava trabalhando e uns caras que trabalhavam com ele roubou o celular dele e ele denunciou, então mataram ele.
Foi uma péssima notícia para mim e para meu irmão, sentimos muito por nunca poder ter convivido com ele e por não poder estar presente em alguns momentos da vida dele. Ele deve ter sofrido bastante também por não ter a gente perto dele, mas enfim é a vida.
Agora estou feliz, trabalho e estudo. Estou bem apesar dos problemas da vida.

E.

                                                                                                                                                                                                       Eu nasci no dia 24/07/08 no hospital de Guaporé. Quando eu nasci meus pais fiaram muito orgulhosos, eles já tinham três filhas mulheres.
Enfim tive uma infância muito marcada, pois meu pai tinha problema de alcoolismo, ele sempre foi muito trabalhador, nunca nos deixou faltar nada em casa, mas chegou num ponto que não tinha mais o que fazer, a não ser internar em uma clínica de recuperação, não dava mais para viver assim, sempre em conflitos, todos os dias, até que um dia ele resolveu se internar. Ele se internou em Ana Rech, depois de um mês de clínica ele foi liberado para vir para casa. Daquele dia em diante, ele parou de beber, mas depois de um tempo veio outro problema, meu pai sofreu um acidente e teve um tumor no cérebro, fez a primeira cirurgia para retirar o tumor, onde ocorreu tudo bem, mas depois de um mês que ele tinha feito apareceu uma infecção e meu pai teve que fazer outra cirurgia para melhorar. A cirurgia foi um sucesso, mas ele teve que ficar sem um pedaço do osso da cabeça por um ano, até que a área afetada pela infecção melhorasse bem. Depois de um amo ele botou o osso de volta, mas aconteceu a mesma coisa, outra infecção, foi para o hospital de novo, ficou mais um ano sem o osso na cabeça e agora ele está muito bem.
 Agora estamos bem, eu ando meio triste porque a pessoa que eu amo não gosta mais de mim, e o culpado fui eu.
|O tempo que nós estávamos juntos eu não leva nada a sério e acabava aprontando algumas por aí. Eu entendo o lado dela, ela deve ter medo de voltar comigo, medo que aconteça o que aconteceu no passado. Mas agora eu mudei, estou vendo a vida com outros olhos, estou mais maduro. Eu falei com ela, disse que se até o final do ano ela não resolver o que ela quer da vida e não voltar para mim, vou embora do Brasil.
 No ano de 2010 vou ir mora na Argentina, vou trabalhar na manutenção de uma mineradora, porque não vou conseguir esquecer ela se eu continuar morando aqui em Guaporé, e a proposta que eu tenho é muito boa, vou ganhar muito dinheiro na Argentina, vou sofre um pouco longe da família, mas a vida é assim. Eu estou muito triste por estar acontecendo isso tudo comigo, mas tento não demonstrar muito pra não deixar a minha família preocupada comigo.
Enfim, já estou decidido, se ela voltar para mim pretendo ter uma família linda e se ela não voltar vou ficar um tempo na Argentina até juntar um bom dinheiro e quando eu voltar para o Brasil vou montar uma empresa para mim e pretendo ser muito feliz.





E.

Meu nome é “XY”, tenho “h” anos e vivo uma vida (pleonasmo é lei). Não interessa quem sou, pobre leitor, mas sim os acontecimentos que regem minha vida. Mesmo sabendo quem eu sou de verdade, as coisas, afinal de contas o que realmente é relevante são os fatos.
Eu nasci (lógico), mas tive momentos de aflição e de glórias em minha vida, ao começar pelo meu nascimento (porque sou um espermatozóide vencedor ), acabei contabilizando uma vitória. Quando nasci, minha mãe havia tomado remédios para abortar, (uma derrota) mas depois de um tempo ela me explicou o que levou á tomar essa atitude, ou seja, ela não era culpada.
Da minha infância não me lembro de muita coisa (porque tenho ‘h’ anos), mas eu posso afirmar que nasci rei e virei plebeu, agora sou rei e pretendo me tornar rei dos reis.
Já passei fome, frio, falta de carinho, vergonha (Sniff..., pois é, sou brasileiro) e também já passei por muita vitórias. Um fato que marcou minha vida por exemplo, foi quando meu pai me abandonou aos 12 anos, apenas com minha mãe e meus 2 irmãos. Literalmente, durante 4 anos, comi o pão que o diabo amassou, mas consegui muitas vitórias.
Todo mundo, desde a infância me consideravam CDF, nunca fiquei triste ou chateado, pois foi com essa característica que sempre me destaquei dentre a pessoas. Porém, muitas pessoas, inclusive meninas, me consideram um babaca. E daí, ao menos daqui há alguns anos serei reconhecido por todos como alguém importante.Pretendo estudar e me destacar, para  garantir um futuro brilhante.
Nunca tive um relacionamento sério, mas já recebi vários méritos pela pessoa que sou e pretendo conseguir mais. Apesar de tantas dificuldades, sou feliz e quero conservar esse sentimento que há dentro de mim.
Eu almejo algo grande, de tal modo que dinheiro não será problema. Acredito em Deus, mas destino é uma questão de escolha , por isso cada uma de nós e capaz de mudar seu rumo dentro da vida.
Eu gosto de assistir filmes e ás vezes sair, porém eu acabo bebendo demais e me meto em confusão mas nada relacionada a drogas graças a Deus. Gosto de ouvir Rock and Roll, até um Dance anos 80, e tenho um gosto bem amplo para comida.
Finalizando, eu agora penso no meu futuro, quero me estabilizar para quem sabe, arranjar alguém, e ser ainda mais feliz.       

Ale.

Tudo começou no último dia do ano, minha mãe  começou a sentir dores  e lá veio eu, no dia 31-12-1975, às 11 horas da manhã. Como vocês vêem sou do signo de capricórnio, muito teimosa por sinal.
 Lembro-me pouco da minha infância, foi um pouco difícil, tenho 5 irmãos, meu pai é um homem trabalhador que sempre buscou ensinar como viver a vida, as vezes um pouco duro de mais, mas hoje entendo que foi do jeito dele, errado mas foi assim que aprendi, ele não soube a maneira certa de nos ensinar, mas nos ensinou o mais importante, a  ter caráter, respeito e dignidade, pobres mas com personalidade.
Tenho orgulho de meus irmãos, todos honestos, trabalhadores e  convictos que a vida só vale a pena viver se for com dignidade.
Nunca gostei de morar em Porto Alegre. Quando tinha 12 anos pedi a minha tia se me deixava morar com ela aqui em Guaporé, adoro essa cidade. Então estudava e trabalhava numa empresa de jóias, onde conheci  um rapaz e sabe como é a juventude, me apaixonei, começamos a ficar escondidos, nas férias da empresa combinamos de nos encontrar  e passar as férias juntos, menti para minha tia que ia visitar minha mãe em POA e não fui, fomos a Farroupilha e lá ficamos 5 dias em um hotel, foi ali onde tudo começou, mas mal podia esperar as armadilhas que a vida me preparava.
 Continuamos nos encontrando escondidos até que uma noite minha tia nos pegou, fugimos, não dormi em casa aquela noite, não sabia o que pensar, minha tia estava arrasada, tinha responsabilidade sobre mim que era de menor, com apenas 17 anos.
Enfim, fui morar com ele em um porão sem nada dentro, começamos do zero e assim deixei todos para traz para ficar com ele. Os dois primeiros anos foram bons, até que um dia começou a desmoronar tudo, as traições, as mentiras, as desavenças,  o desrespeito e uma vontade enorme de morrer, pois o amava, eu o tinha como o alicerce de uma casa e de repente tudo caiu, mas continuei fechando os olhos. Meu coração não entendia como eu podia amá-lo tanto e não receber esse amor de volta, tentei de tudo, tinha esperança de ser feliz.
Tínhamos uma vida boa, compramos terrenos, tínhamos tudo dentro de casa, carro e aos 25 anos fiquei grávida, nãos planejamos, mas aconteceu, ficamos felizes, ainda mais quando  soubemos que era um menino, o E.
 Com 5 meses de gravidez fui fazer uma ecografia de rotina e para minha decepção, o médico me disse que havia problemas com o bebe, ele estava com um dos rins e com o canal obstruído, fiquei arrasada, chorei muito, sai do consultório não acreditando no que tinha ouvido do médico dizer.
Comecei a pensar mil coisas, a  primeira coisa que pensei erro “porque comigo”. Dali em diante começou um enorme luta, fiz vários exames, o médico decidiu que com 8 meses eu faria um Cesária, então no dia 07\11\01 nascia a minha vida, às 10h27mim da Manhã, era  uma quarta-feira,  fazia uma calor enorme, passei muito mal, estava nervosa.
No primeiro dia de vida do E., ele foi tomar banho com a vó e a enfermeira, passados alguns minutos minha mãe volta sozinha para o quarto, levei um susto, o bebe teve que ir para a CTI, a enfermeira me falou que ao nascer com 8 meses ele não estava preparado para respirar sozinho mas depois de 24 horas ele saiu da CTI e ficou tudo bem, lembro que  pedia que minha mãe fosse vê-lo todo o tempo, tinha medo que roubassem ele.
Bem, aí começou idas e vindas de Guaporé a Passo Fundo ...
 



Mauri.

Nasci no dia 1º de novembro de 1991, no Hospital Municipal de Guaporé. e Fui morar com meus pais que sempre foram pessoas trabalhadoras e esforçadas para me dar um bom futuro, um ótimo estudo e bom lugar para morar. Na infância vivi  com meus familiares tia, tio, primos então quando completei a idade certa, comecei a estudar no Bandeirante.
No começo dos meus estudos foi muito complicado me habituar com pessoas que nunca tinha visto antes. Durante esse tempo, ocorreram várias brigas com colegas, mas passando o tempo, convivendo com as pessoas, vi que não erra tão ruim assim.
Alguns anos depois falece meu avô, foi muito triste, pois era meu único avô que estava vivo, mas não podemos fazer nada com a decisão de Deus, assim a fase de superação foi longa, mas superamos.
Alegrias vieram apesar de discussões familiares, mas sempre pensando no melhor para família, várias festas com familiares e colega, assim foi passando o tempo e a cada dia fui superando meus próprios medos.
Assim cheguei em 2009 com muitas vitórias e muitos caminhos para terminar, cada dia me tornando um ser humano melhor, esquecendo coisas tristes.
Este ano estou concluindo o ensino médio, mas pensando no futuro digo que quero ser uma pessoa de grandes vitórias, como meu pai foi.

Hi.

No dia 10 de janeiro de 2008, eu e minha família, dindos, avós e meu tio fomos para praia em  torres.
Quando agente chegou lá fomos em um restaurante comer, saindo do restaurante agente foi para a casa na que aluguemos, guardamos nossas coisas e fomos para praia.
Chegando lá eu e meu primo fomos até o farol, nós caminhamos uns 2 km, mas no meio do caminho começou a cair uma baita chuva de pedras, nós não tínhamos para a aonde ir, então nós corremos até um carro e ficamos no lado do carro para se proteger da chuva, mas não adiantou, daí eu e meu primo fomos correndo para casa, mas era muito longe agente quase se perdeu, em cada rua que agente passava estava tudo coberto de água, nós tínhamos que cuidar onde a agente botava os pés para não botar em um bueiro ou em um buraco.
Quando agente estava perto de casa à chuva começou a diminuir, nós cheguemos em casa ensopados  e com as contas cheias de bolas vermelhas por causas das pedras.
Nós entramos em casa, tomamos banho, depois jantamos,  assistimos um filme na televisão e depois do filme,  
a minha família e a do meu primo quiseram saber como a gente se molhou, então nós contamos.
No dia seguinte nós acordamos com uma gripe brava, minha mãe e a mãe do meu primo foram buscar um remédio na farmácia, e deram para gente tomar, depois de um dia ficamos bem e fomos para praia pegar umas ondas e se divertir.
No dia seguinte nós fomos para praia, na metade do dia eu e minha família e meus parentes fomos andar de barco, nós vimos coisas lindas, vimos aquela imensidão azul do mar, as pessoas de de  aza deltas, de pára-quedas, foi uma alegria só, depois a gente foi para casa, jantamos e fomos dormir.
No último dia de praia todos nós acordamos cedo para ir para casa, antes de nós irmos, nós fizemos uma oração, nós nos despedimos da mulher que cuida da casa e fomos para casa.
No meio do caminho nós vimos um cavalo morto no cordão da rua, perto de casa uma viatura da policia parou o nosso carro e pediu os documentos do carro do meu tio,o meu tio deu e a policia liberou ele, quando chegamos em casa  fizemos uma festa e fomos se atirar na piscina do meu dindo.

Eri.

Meu nome é É., tenho 17 anos, moro com meu pai, minha mãe e meu irmão. Estudo na escola Bandeirante, estou no 3º ano e vou me formar no final deste ano.
Sempre tentei viver a vida de maneira correta, mas às vezes a vida me traz tantas surpresas desagradáveis, ou nos faz pensar coisas que nos servem de lição para vida toda.
Até os dez anos, morei no interior de Guaporé, onde também residia a minha avó e meu avô. Sempre ajudei meu pai e minha mãe na roça, mas nunca me faltou nada na mesa, muito menos roupa para vestir, mas o principal, sempre tive muito amor e carinho, o que foi o essencial para chegar onde cheguei.
Hoje moro em Guaporé, trabalho desde os dez anos quando vim morar aqui, tenho muitos planos para o futuro, quero atingir vários objetivos, construir uma família e ser muito feliz.
Não tenho medo de nada que vá aparecer em minha vida, tenho muita fé e esperança de que tudo o que quero eu vou conseguir e que todos os meu objetivos serão alcançados, independente de quem estiver no meu caminho.



Eli.

Olá, meu nome é E. de O., meus pais se chamam A. e L.. Nasci no dia 03/04/1991, na cidade de Guaporé, onde vivi até os 7 anos de idade.
Minha infância não foi muito fácil, pois eu era doente, sofria de bronquite asmática, quando me dava as crises de asma minha mãe me levava para o hospital quase morta, a maioria das vezes acontecia quando eu estava na creche.
Meu pai não era muito presente, pois trabalhava nas redes de luz, então ele quase nunca estava em casa, ficávamos com a minha mãe (eu e meu irmão).
Quando meu pai vinha para casa para mim era uma alegria, ele saía comigo, meu pai era uma pessoa muito legal, quando não bebia bebida alcoólica, mas quando isso acontecia, e era quase sempre, ele brigava com a minha mãe, queria bater nela, então ela tinha que sair de casa com nós dois, íamos para a casa dos vizinhos. Eu sofria muito, pois via tudo e não podia ajudá-la.
Meus avós maternos moravam em Santa Catarina, minha avó estava muito doente e queria ver a minha mãe e seus netos, pois ela não nos conhecia. Então minha mãe teve a idéia juntamente com meu pai de nós todos irmos morar lá perto dos meus avós, para mim foi muito legal trocar de cidade, novas amizades, para minha mãe também, pois ela pensava que indo morar perto da casa dos pais dela meu pai iria mudar com ela e tudo iria melhorar.
Mas minha mãe estava enganada, em 6 meses meu pai deu um golpe no meu tio e fugiu com o dinheiro, meu irmão não aceitava a separação dos dois, ficou muito revoltado, não obedecia então meu pai voltou para buscá-lo, fiquei muito arrasada, pois além de ficar sem meu pai, perdi meu irmão também.
Não foi fácil mas consegui superar tudo junto com a minha mãe. Depois de algum tempo ela resolveu se juntar com outra pessoa, não foi fácil para mim aceitar outra pessoa no lugar do meu pai , mas ele até que era legal comigo.
O tempo passou, eu tinha 9 anos de idade quando minha mãe engravidou, eu achei o máximo ter uma irmãzinha mais nova. A primeira coisa que ela aprendeu a falar foi tatá, é assim que ela me chama até hoje.
Fiquei 11 anos longe do meu irmão, até que um certo dia ele ligou para mim dizendo que estava vindo nos visitar, foi uma imensa surpresa, foi uma das melhores coisas que tinha acontecido para mim naquele ano.
Quando completei 18 anos tomei uma séria decisão, mudar de cidade e tentar uma vida diferente, uma vida independente, minha mãe não gostou muito da idéia, mas ela apoiaria qualquer decisão minha, desde que fosse para o meu bem.

Edu.

Minha infância foi boa, meus pais eram agricultores, morávamos em uma casa grande, meu pai era um agricultor bem sucedido, vivíamos bem. Estudava em uma escola municipal na colônia, sabe aquelas que tem perto de toda a igreja de interior? Acho que aquele tempo foi uns dos melhores da minha vida, vivia com meus pais e com minha irmã, passava o tempo na escola e ajudando na roça.
 Meu pai era uma pessoa normal até cair no vício da bebida, foi ai que a minha vida mudou, as brigas entre meu pai e minha mãe eram intensas. Aos dez anos minha mãe não aguentou mais e resolveu se separar, eu tinha uma certa raiva do meu pai naquele tempo, porque quando ele bebia, agredia minha mãe, por isso apoiei a minha mãe na separação. Quando meus eles se separaram, ficamos eu, minha irmã e minha mãe morando em nosso sítio, meu pai foi para casa de seus pais. Na mesma noite da separação meu pai ligou desesperado para minha irmã dizendo que iria se matar, minha irmã tentou acalmá-lo, disse para ele ficar longe de nós por um tempo e ele desligou o telefone.
 Na manhã seguinte quando eu estava em uma aula de educação física, meu professor chegou pra mim bem sério, no momento estranhei, daí ele disse que ia me levar a casa da minha tia, não entendi na hora, mas fomos, chegando lá minha tia falou que tinha algo a me contar, que era para eu ser forte, aí ela falou que meu pai havia falecido.
O pior de toda essa história é que a família do meu pai avisou que era para a gente não aparecer lá porque meu pai tinha se matado por culpa nossa, foi muito difícil entender isso.
Quando fomos ao velório, olhavam para nós como se focemos de outro mundo, na saída do cemitério as pessoas falavam em voz alta, “vão contente”, meu DEUS, eu ficava me perguntando o que essas pessoas tinham na cabeça.
 Meu pai já tinha tudo planejado, deixou no porta luvas do carro uma carta dizendo que nos amava e pediu desculpa pelo ato, no final tinha um número de um seguro de vida que a gente nem sabia que existia.
Depois disso tudo, minha mãe entrou em uma forte depressão, não ligava mais para nada, felizmente estávamos bem, tínhamos tudo em máquinas para agricultura e meu pai tinha deixado um bom dinheiro para nos ajudar.
O mais difícil era encarar toda comunidade toda contra nós, tivemos que nos virar em tudo, éramos mal falados e a noite vinham atirar pedras em nossa casa, mas eu nunca desisti, na verdade eu nunca liguei, minha mãe sempre dizia que eu era bom e não tinha culpa de nada.
Seguimos em frente, mostramos a todos que não precisávamos de ninguém, eu perdi até meus amigos, os pai deles não deixavam chegar perto de min.
Quatro anos depois resolvemos nos mudar para a cidade mais próxima para tentar uma vida nova, construímos uma casa nova, assim conseguimos novos amigos, tudo novo.
Com tudo se ajeitando minha mãe conheceu um cara, que se tornou meu atual padrasto agora, já fazem três anos que eles estão juntos e felizes, minha irmã recebeu uma ótima proposta de emprego em uma cidade próxima (Guaporé), e como a cidade onde morava era pequena e não tinha muito emprego lá, resolvi vir para Guaporé também.
Hoje tenho um bom emprego, com um bom salário, minha mãe está muito bem e a família do meu pai veio nos pedir desculpas, tudo está dando certo. Em pouco tempo já vou começar meu próprio negócio em parceria com meu chefe. Por isso se você tiver algum problema, calma, tudo passa, você só não pode desistir de seus sonhos e nunca escute pessoas ignorantes, no seu caminho sempre existirá pessoas para te botar para baixo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ca.

Após ele ter falecido voltei a morar no interior. Neste tempo conheci melhor uma pessoazinha que se chama J.C., e voltei no bande para terminar o Ensino Médio. Comecei a fazer parte do mundo dos adultos e também comecei namorar o J.C.
Após isto eu e minha mãe fizemos o inventário do terreno, pois quando meu pai faleceu me deixou um terreno no bairro São José. Esse processo foi demorado e chato, mas até que ficou pronto. Foi aí que vi a minha importância para o mundo e o quanto ainda tinha que lutar.
Há aproximadamente um ano atrás comecei fazer o projeto da minha casa, ficou pronto então há 4 meses atrás fui fazendo orçamentos por aí, até que um dia resolvi ir em uma construtora, eu e minha ainda não tínhamos fechado contrato com a mesma, e por acaso em uma conversa com o do dono da loja, ele pediu se eu gostaria de trabalhar naquele local. Eu estava mesmo a procura de um serviço, mas não precisava ser logo, então não pensei duas vezes e fui.
Hoje tenho 17 anos e 6 meses estudo a noite, estou no 3º ano e vou me formar no fim deste ano, moro com minha tia, meu tio, minha prima (adorada desde que nos conhecemos) e meu primo, no bairro conceição.Trabalho o dia todo, adoro meu serviço, tenho meu namorado, que me ama muito e eu também amo muito ele, visito minha mãe todos os fins de semana.
 Minha casa começou ser  feita, está na parte dos alicerces. Meu sonho é fazer faculdade de enfermagem e ter minha casa mobiliada. Por fim, sou feliz, sei que preciso lutar muito ainda  e vencer.
Até 26 de dezembro de 2009 pessoal (na formatura).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  



A.

Boa noite! Digo boa noite porque estou na escola, na aula da professora Cíntia fazendo uma coisa que não queria fazer, mas vale nota, então estou escrevendo esta história. Não sei se irão gostar, mas sei que vou me empenhar em escrever e relembrar a minha história, que é mais ou menos assim:
Todos me conhecem por A., porque de fato esse é meu nome, alguns me chamam de Dé, Alemão ( porque sou loiro de olhos azuis, mas não sou nazista), entre outros... Nasci em Guaporé, onde estou morando atualmente, no dia 09/06/92 eu vim ao mundo, para o desanimo de meus pais (brincadeirinha, eu espero...). Minha mãe me conta que nasci a 1h e 55min, em uma noite fria e chuvosa e para ajudar mais um pouco, faltou luz no Hospital Manoel Francisco Guerreiro onde nasci, não lembro o nome do médico, mas sei que dei muito trabalho.
Antes de falar sobre minha infância, deixa eu apresentar meus pais, Dona B. e Seu L.. eles são os meus heróis.
Não lembro de nenhum trauma na minha infância, exceto um tombo na calçada de casa que me custou um dente quebrado, também o fogão da minha vó que quebrei o vidro da tampa com uma pedrada, as vezes que fiquei prezo dentro do balcão da sala, as cicatrizes dos tombos de bicicleta, entre outros fatos.
Venho de uma família humilde mas digna, meus pais sempre fizeram de tudo para me dar o que eu precisava e algumas coisas que eu queria também. Quando pequeno, tive uma segunda mãe, chamada Tia A., por que eu não gostava da creche, então ela me cuidava o dia inteiro e por muito tempo. Mais tarde meus pais me colocaram no Sesi, gostei tanto de ficar lá que fiz o jardim e o pré. Tenho muitas lembranças boas de lá, fiz muitos amigos, aprendi muitas coisas e aproveitei muito minha infância conhecendo lugares como o zoológico e a jornadinha nacional de literatura.
Mais tarde com sete anos, eu continuava no Sesi, mas meio dia eu estudava aqui no Bandeirante. Foi assim até meus nove anos quando parei de ir ao Sesi, então eu estudava meio dia e o restante do dia ficava em casa.Com onze anos, cansado de vagabundear meio dia, eu comecei a fazer jóias em casa e a preparar o almoço para nós. Eu não ganhava muito, mas dava pra gastar tudo em minha bicicleta que eu gostava tanto.
Aos meus doze anos aconteceu uma coisa que ninguém aqui em casa esperava, minha mãe ficou grávida. Eu pensei que ia ser o fim da minha vida, por que sempre fui filho único e pensava que quando minha irmã nascesse iria ter toda a atenção e tudo para ela, pensamento bobo de criança. Depois que ela nasceu, percebi que não era assim, me apeguei tanto a minha irmã, que eu passava as férias do colégio cuidando dela o dia inteiro porque a creche também estava de férias. Aprendi a ser babá, trocava fraldas, dava comida e brincava. Hoje minha irmã tem cinco anos, as vezes ela me incomoda mas eu amo muito ela.
Bem, vamos voltar a minha história, aos quatorze anos, eu comecei a fazer um curso no Senai de manhã que durou um ano e meio e me formei em designer. Neste período eu já trabalhava meio dia em uma fábrica e estudava de noite. Nesta faze da minha vida conheci uma pessoa muito especial para mim que é a A. P., nos conhecemos no final do primeiro ano quando ela veio estudar em minha sala, não demorou muito e começamos a namorar, hoje já fazem dois anos que estamos juntos. Amo muito ela e já fizemos muitos planos para o futuro.
Então era isso, a minha história até hoje é mais ou menos assim, espero que tenham gostado.

A.L.

Meu nome é A. L. de O.
Sou casada, tenho 19 anos  e um filho de 10 meses. Nasci na cidade de Maria Polis no Paraná, na tarde no dia 23 de maio de 1990.
Minha infância foi muito boa e feliz, morávamos eu, pai J. e M. e meus irmãos, éramos uma família unida.
Moramos 11 anos no Paraguai, depois fomos para Santa Catarina, em umas das viagens que meu pai fez na vinda para Guaporé, ele conheceu um rapaz o J. F. e desse mesmo rapaz ele comprou um loja aqui na avenida Silvio Sanson e eu tive que vir cuidar essa dita loja, no começo não gostei muito da ideia, mas depois de um tempo estava adorando.
Conheci um advogado chamado C. dos S. e logo começamos a namorar, algum tempo depois meus pais vieram morar para cá, não era bem o que eles queriam, mas vieram para Guaporé. Aqui não era uma idade muito grande, eles estavam acostumado com um grande fluxo de pessoas, cidade grande mesmo. Então, como era de se imaginar, depois de 6 meses eles resolveram voltar para Santa Catarina.
Já eu me casei e fiquei morando com meu marido e meu filho, tenho o melhor marido do mundo e o melhor filho, sou muito feliz. 

Ale.

Me chamo A. L., faz pouco tempo que moro em Guaporé, minha família resolveu vir embora porque a vida em outra cidade não estava fácil.
Comecei à cozinhar quando tinha 7 anos de idade, saiu aquela coisa, mas não me lembro muito bem, mas ficou marcado.
Minha mãe foi mãe muito cedo, com apenas 16 anos de idade e a minha avó não aceitava, pensa saiu de casa muito cedo e logo aos 22 anos grávida, trabalhava apenas para sustentar os filhos e não nega que já passou fome com nós.
A minha mãe é uma guerreira, tenho muito orgulho dela, porque no fundo existe uma grande mulher.
Mas dei um pouco de trabalho, como todas as crianças pequenas dão. Quando estava na segunda série, depois que terminou a aula, fui para casa de uma amiga e não avisei.
Naquela época  tinha um carro preto pegando as crianças pequenas que saiam na escola, como já era 8h e eu não tinha aparecido a minha mãe ficou louca atrás, foi na escola saber se eu estava lá e nada, chamou então a polícia para ir atrás, perto das 9 horas da noite apareci eu bem feliz, todo mundo veio correndo me encontrar, me abraçando, toda família me pedindo se eu estava bem, foi aquela loucura, mas quase apanhei.
Já aprendi muito nessa vida, aprendi principalmente a dar valor para as coisas mais pequenas e simples da vida.



Ta.

Me chamo T. da S.. Nasci dia 09/12/1992, sou natural de Farroupilha. Morrei lá durante um ano, depois vim para Guaporé, aqui meus pais se separaram, passei a morar então, com minha mãe, minha avó e o meu tio.
Tive uma infância tranqüila e bem prazerosa, pude aproveitar minha infância da melhor forma possível, posso dizer que brincava muito, e sem contar as coisas que aprontava... Coisas de crianças.
Sempre fiquei em casa com minha Mãe, há não ser quando comecei estudar no Alexandre Bacchi, então ficava de manhã em casa e a tarde ia para a escola. Fiz muitas amizades na escola, e concretizei uma em especial, uma amiga (Déia), que conheci quando tinha 4 anos, até hoje não nos desgrudamos. São 12 anos juntas. Posso dizer que somos mais que irmãs, nos conhecemos uma melhor que a outra.
Estudei no Alexandre Bacchi, até a 4º serie, depois passei a estudar no Bandeirante, onde estudo até hoje. Da 5º série até a 8º série estudei de tarde. Nesse tempo muitas coisas aconteceram na minha vida, como meu 1º beijo, que foi em um verão, na piscina do Clube. Eu sempre passei minhas férias de verão, na piscina, mas aquele ano foi deferente. Para ser bem sincera achei muito estranho... Depois daquele dia demorei muito para beijar outro menino.
Outra coisa importante foi o nascimento do meu 1º e único irmão o A. L. da S., nasceu no dia 15/04/04. Amo muito ele!
Com meus 13 anos comecei a trabalhar, foi meu primeiro emprego, na D. A., eu cuidava da parte de pedidos. Trabalhei lá durante um ano e meio, depois fiquei em casa por um tempo.
Outra coisa que eu nunca mais vou esquecer foi o dia que eu fui colocar o meu percing. Muita coisa mudou depois daquele dia. Eu e a Déia podíamos escrever um livro. Foram momentos únicos e que ficarão guardados para sempre.
Até quem fim os meus tão esperados 15 anos chegaram. Agora eu podia sair de noite, mas claro minha Mãe ficava no meu pé.
Comecei a estudar de manhã no 1º ano e a trabalhar na P. de secretaria, mas fiquei lá por pouco tempo. Então fui trabalhar na D.W., eu adorava trabalhar lá, conheci muitas pessoas e sem contar o aprendizado que adquiri.
Até que chegou o dia em que a minha vida mudou! Tudo começou no Carnaval de 2009. Eu e as minhas amigas começamos a sair com uns guris para fazer festas, só na parceria. Até que eu fiquei com um desses meninos e comecei a namorar. Depois de um tempo, do nada, recebi uma boa proposta de emprego, então sai da D. W. e comecei a trabalhar na G. J., na loja, e a estudar de noite. 
Minha vida mudou completamente, me sinto mais responsável e posso dizer que amadureci muito com tudo isso.
Eu posso dizer que sou muito feliz e que tenho orgulho da história de vida que construí até agora, e sei que tenho muito ainda pela frente.